Estudos apontam que sexo e suor não transmitem coronavírus

Estudos mais recentes não constataram a transmissão do novo coronavírus por via sexual ou pelo suor.

O ambiente pode ser mais perigoso

Para a infectologista Stucchi, com o afrouxamento de algumas medidas no funcionamento de bares, baladas e outros espaços de lazer no país, as pessoas voltaram a ter contato com indivíduos que não estão no seu círculo de convívio diário. E pessoas contaminadas podem transmitir o vírus até duas semanas antes de apresentar sintomas.

Ela considera como maior fator de perigo o ambiente desconhecido.

“A contaminação às vezes pode ser mais pelo ambiente em que essa pessoa está tendo uma relação sexual do que propriamente pelo ato. Por um contato mais íntimo com um estranho, podemos acabar em um local onde não sabemos quais são os cuidados em relação ao vírus,” diz Stucchi.

Máscara como fantasia

Sheila Reis, psicóloga, sexóloga e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH), diz que a recomendação da máscara precisa ser seguida, mas lamenta que a pandemia tenha sacrificado alguns momentos importantes do sexo.

“Acho muito cruel essa situação, pois bloqueamos um ato de intimidade que é o beijo.” Ela então recomenda a erotização da máscara: “Não é uma coisa agradável. Mas para amenizar esse desconforto os casais podem a incluí-la em uma fantasia, erotizando a situação e tendo uma relação segura”.

Fonte: G1