Duas toneladas de cocaína são apreendidas em casas de alto padrão com ‘bunker’ em Jundiaí

Policiais do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) apreenderam 2 toneladas de cocaína durante uma operação em Jundiaí (SP), na noite de terça-feira (2). Parte da droga estava em tonéis em um esconderijo subterrâneo, uma espécie de “bunker”, como informou a polícia. Uma pessoa que estava no local foi presa.

De acordo com o Denarc, a apreensão foi feita em dois imóveis de alto padrão na cidade. Em um deles, a polícia identificou um laboratório de refino de drogas.

Os policiais investigavam a suspeita de transporte de drogas da cidade para outras regiões quando, nesta terça-feira, receberam a informação de que um veículo faria o “serviço” e passaram a monitorar.

Os policiais identificaram um furgão em uma casa de alto padrão, no Jardim Florestal. Quando o veículo deixava a casa, foi abordado pelos investigadores. O motorista, de 56 anos, era procurado do Justiça por tráfico de drogas e foi preso.

No imóvel onde foi identificado o laboratório para preparar e refinar cocaína foram encontrados diversos materiais, como barris contendo cocaína a granel, balanças e galões com material líquido, totalizando mais de 800 quilos do entorpecente.

Ainda conforme a polícia, em outro cômodo havia uma espécie de estufa com luminária para secagem de material.

Os policiais ainda encontraram 128 tijolos de cocaína. Na casa havia medicamentos usados para diluir a droga, máquinas de contar dinheiro, com maços amarrados totalizando mais de R$ 11 mil.

Neste primeiro imóvel, a equipe encontrou informações do outro endereço, na zona rural da cidade, que serviria como depósito. Os investigadores encontraram um “bunker” subterrâneo, escondido atrás de um fogão.

Na área subterrânea continha 950 tijolos de cocaína, que totalizaram quase uma tonelada da droga.

O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Denarc. Os policiais investigam a procedência da droga e outros envolvidos na produção do entorpecente.

Fonte: G1