Conheça o trabalho da professora Grazielle para o aluno Vítor Santos, que tem paralisia cerebral

Grazielle Carneiro tem vivido momentos muito marcantes desde 2017, quando passou a atuar em salas que também têm crianças com deficiência. Esse trabalho permite que a professora do Cemeb (Centro Municipal de Educação Básica) Padre Wilfrido Wieneke, do Residencial Aimoré, faça parte de uma história bem marcante atualmente, com o pequeno Vitor Fazan Santos, de 6 anos, desde o início deste ano. O garoto tem paralisia cerebral, é do grupo de risco da Covid-19 e começou a acompanhar as aulas e chamadas de vídeo, cuidadosamente preparadas e adaptadas para ele, sempre com muito apoio e suporte dado pela família.

Diante da pandemia, a dedicada profissional, especializada em alfabetização, usa e abusa de atividades on-line como contação de histórias, comemoração do aniversário dos alunos via Google Meet (ferramenta de conferências de vídeo) e outras ações em grupo ou individuais, com materiais específicos preparados para o menino trabalhar em casa. “A família do Vítor é bastante assídua e participativa diante de todas as atividades adaptadas enviadas a e os recursos diferenciados que proponho”, relata a professora.

Em 2021, uma inovação foi o canal do YouTube (https://tinyurl.com/a8m89k5t), com atividades disponíveis para os alunos que desejam rever os  conteúdos ou mesmo assisti-los pela primeira vez.

Todos os deveres de casa com os materiais confeccionados pela docente são acompanhados por vídeos para orientar a família, além do assessoramento diário feito pela servidora.

Companheirismo e agradecimento

Perceber o alcance de seu trabalho educacional e a possibilidade de contemplar alunos como o Vítor enche a professora, que é apaixonada pela educação inclusiva, de gratidão. A dedicação das famílias dos alunos com deficiência a quem ela lecionou também chama muito a atenção da profissional. “Para mim, é um presente de Deus ter contato com essas famílias fantásticas e poder vivenciar na minha profissão essa realidade de que todos têm direito a uma educação de qualidade e devem ter seus direitos respeitados”, afirma a docente. “Inclusão é toda criança ter direito a uma família como o Vítor e o Fabrizio (aluno dela em 2020) têm, porque participam de tudo, fazem tudo. Toda criança deveria ter pais como eles. São formidáveis”, opina.

A mãe de Vítor, Andrea Fazan, tem sido fundamental ao aplicar as atividades em casa com o garoto. Ela conta que fez questão de levar o garoto à escola, para conhecer o ambiente, muito elogiado pela mãe por ter ótima acessibilidade para alunos com deficiência. O trabalho de todos os envolvidos no ensino ao filho também rende muitos elogios da família do aluno.

“A gente percebe todo o respeito e comprometimento de todos os envolvidos no desenvolvimento do Vítor nessa questão pedagógica. E é pra isso que a gente está aqui. Eu imagino o tempo e toda a dedicação que a Grazi tem em preparar os materiais e o mínimo que eu posso fazer é aplicar, mas estamos muito contentes com a receptividade, com o comprometimento. O Vítor é uma criança e ele tem que ter acesso à educação, porém de qualidade, como todas as outras crianças. A Grazi sempre o insere nos meetings (conferências on-line com outros alunos) e percebo toda essa dedicação não somente com ele. Não há tempo ruim com ela”, elogia Andrea.

Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura Várzea Paulista