Palmeiras é bicampeão da Libertadores com gol aos 53 minutos do segundo tempo

Com um gol aos 53 minutos do segundo tempo, o Palmeiras foi campeão da Libertadores da América pela segunda vez na história. O alviverde derrotou o rival Santos no Maracanã por 1 a 0, gol de Breno Lopes.

Pela segunda vez na história da Libertadores, a competição foi decidida em jogo único. O confronto aconteceu no Maracanã. Pela segunda vez, um técnico português levanta a taça. Depois de Jorge Jesus pelo Flamengo em 2019, agora Abel Ferreira pelo Palmeiras.

A partida foi morna, com muitos erros de passe e poucas chances de gol por parte dos dois times, que pareciam nervosos e com medo de errar.

Entre os vários cantos da torcida do Palmeiras, um trecho constante nas arquibancadas era ouvido quando o futebol ainda tinha a sorte de contar com os torcedores no estádio: “a taça Libertadores é obsessão”.

E essa pressão pelo título mais importantes das Américas extrapola os gramados e as arquibancadas. O sucesso do alviverde na final deste sábado (29) pode ser um divisor de águas para a parceria com a Crefisa, uma das mais vultuosas em termos financeiros que o futebol brasileiro já produziu.

Nos últimos anos, o Palmeiras já recebeu cerca de R$ 800 milhões desde 2015, quando o projeto começou.

Boa parte desse dinheiro foi direcionado para a contratação de jogadores que vieram a peso de ouro, alguns já foram embora, como Ricardo Goulart e Miguel Borja, e outros ficaram e estão fazendo história, como Gustavo Gómez, Felipe Melo e Luiz Adriano.

Mas o elenco que pode vir a ser o mais vitorioso da “era Crefisa” é o que apostou em jogadores formados no próprio clube. No princípio do projeto, a base foi praticamente esquecida pelo time principal. Em 2020, depois da saída do diretor de futebol, Alexandre Mattos e com a interrupção da política de gastos crescentes com contratações, o Palmeiras resolveu apostar nos garotos da equipe sub-20.