Para discutir a situação da pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Jundiaí e presidente do AUJ – Aglomerado Urbano de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, esteve reunido na manhã deste sábado (5), com os representantes dos seis municípios (Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Louveira, Itupeva e Cabreúva) para tratar das estratégias de combate a Covid-19 com os prefeitos atuais e os eleitos.
“Nós precisamos fazer a transição com os prefeitos que foram eleitos e os que estão atualmente no governo para discutir as tratativas que envolvem a situação de cada um dos municípios da região. Os casos estão crescendo e aguardar até janeiro, para que as ações sejam discutidas demanda muito tempo e a transmissão do vírus não espera” – disse Luiz Fernando Machado.
Está previsto para a próxima semana, a realização por parte do poder público de uma intervenção ao Governo do Estado para que o Hospital Regional volte a destinar o seu sistema hospitalar de enfermaria para que o volume de leitos de UTI possa ser ampliado no Hospital São Vicente.
Durante a coletiva de imprensa foi anunciada também a ampliação da fiscalização nos municípios para combater as atividades irregulares, como os ‘pancadões’ por exemplo, que promovem aglomerações em massa. “O combate às festas sem autorização será realizado de maneira árdua em toda a região. Sabemos que quando apertamos a fiscalização para que não ocorra a aglomeração em um município, o mesmo ‘evento’ acaba migrando para outra cidade da região e assim por diante. Com a união de todas as cidades, será possível evitar que isso ocorra” – comentou o presidente da AUJ.
Luiz Fernando disse à reportagem da RS NOTÍCIAS que a fiscalização será rigorosa não só em Jundiaí, mas nos sete municípios. “Os municípios devem continuar agindo e agora com muita intensidade nos bares e nos eventos clandestinos. As forças policiais estão prontas para agir e assim o farão” – completou.
Sobre o horário do comércio em dezembro
Com relação ao comércio, o período autorizado para as atividades em dezembro é de 10 horas por dia, de acordo com a determinação do decreto estadual, emitido pelo Governo do Estado de São Paulo.
“O que nós percebemos é que o comerciante é vítima exatamente da irresponsabilidade das atividades que acontecem sem o regramento. Nós deliberamos que cada comerciante realize suas atividades da maneira que escolher, desde que respeite às 10 horas diárias. A atividade formal que segue o protocolo não pode ser atingida por outros que não estão cumprindo às regras sanitárias” – completou Luiz Fernando.