Jundiaí e Aglomerado Urbano aguardam possível avanço para a fase 3-amarela

A secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, disse na segunda-feira (3) que “existe uma possibilidade muito grande” de a região de Campinas avançar para a fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, de flexibilização da quarentena, a partir da próxima semana.

O anúncio da provável mudança deve ser realizado oficialmente na sexta-feira (7), às 12h45, pelo governador de São Paulo, João Dória.

Hoje (5), a região do DRS Campinas, onde estão Jundiaí e o Aglomerado Urbano, completa 9 dias na fase laranja, que permite a abertura do comércio de rua, shoppings, escritórios e concessionárias de veículos durante quatro horas por dia para atendimentos presenciais.

Na fase amarela, o comércio e shoppings (inclusive a praça de alimentação, desde que seja em local aberto) podem funcionar durante seis horas por dia, e também podem abrir restaurantes, bares, salões de beleza e academias.

O comércio e os shoppings também podem aumentar a capacidade de atendimento de 20% para 40%.

Segundo a secretária, a expectativa se justifica pelos indicadores atingidos pela região do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas. “A ocupação de leitos de UTI está em 68,5% e o número de óbitos caiu 8% em uma semana”, disse Patrícia Ellen. “Se mantiver (esses indicadores) até sexta, existe uma possibilidade muito grande de Campinas avançar de fase, estamos nessa expectativa”, afirmou.

Governo de SP libera bares e restaurantes até as 22h para cidades na fase amarela

“Depois de rigorosa análise do centro de contingência da Covid-19 constatou que não houve impacto negativo nos indicadores epidemiológicos com a retomada gradual no consumo em restaurantes localizados em regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo. A partir desta constatação, o governo do estado vai publicar decreto amanhã que autoriza a abertura de restaurantes, padarias e estabelecimentos de alimentação até as 22 horas”, disse João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A mudança ocorre após reclamações do setor, que estavam autorizados a atender aos clientes até as 17h. O tempo de funcionamento permanece de 6h por dia, mas poderá ser fracionado pelos estabelecimentos.

“O que muda com o que foi dito até agora: o novo horário de funcionamento permite até as 22hrs nas primeiras duas semanas e 6h por dia. Esse é um passo importante para ajudar um setor sofrido, também pra dá melhor condições de trabalhos pra quem tá voltando ao trabalho e precisam realizar suas refeições durante o dia”, defendeu Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico.

Municípios

Pelas regras do Plano São Paulo, a gestão estadual estabelece as medidas básicas e restrições a serem seguidas e autoriza a reabertura dos setores de acordo com a fase da quarentena. Posteriormente, cabe aos prefeitos regulamentar com os setores como será feita a reabertura em cada cidade.

Os prefeitos têm autonomia para criar regras mais restritivas, mas não mais permissivas. Antes do anúncio desta quarta, várias cidades já tinham desrespeitado o que havia sido estabelecido pelo estado.

Os bares e restaurantes reabriram na capital em 6 de julho, sem o funcionamento noturno. Apenas os restaurantes localizados em praças de alimentação de shoppings foram autorizados a seguir a regra do comércio, com possibilidade de funcionar até 22h.

Atendimento na calçada

Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que irá publicar nesta quinta-feira (6) um decreto regulamentando o funcionamento dos estabelecimentos nas calçadas.

Veja as principais regras para bares e restaurantes:

  • Ocupação máxima de 40% da capacidade do estabelecimento
  • Distância de 2 metros entre as mesas e de 1,5 metro entre as pessoas
  • Máximo de 6 pessoas por mesa
  • Atendimento apenas para clientes sentados
  • Uso obrigatório de máscaras por clientes e funcionários no estabelecimento. (Apenas quando estiver sentado em sua mesa, o cliente poderá deixar de utilizar a máscara)
  • Proibir aglomerações
  • Disponibilizar álcool gel para higienização das mãos
  • Barreiras de acrílico devem ser instaladas nos caixas e balcões de alimentos.
  • Temperos e condimentos devem ser fornecidos em sachês
  • Cardápios deverão ser disponibilizados digitalmente ou em quadros na parede
Fonte:G1