Campo Limpo Paulista: Morre segurança da CPTM agredido a pauladas

O segurança da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) agredido por vendedores ambulantes na estação de Botujuru, em Campo Limpo Paulista (SP), morreu na noite de sexta-feira (9). A ação foi registrada na tarde de segunda-feira (5).

Salatiel Gomes da Silva, de 51 anos, estava internado em estado grave no Hospital São Vicente de Paulo, em Jundiaí (SP), e teve morte cerebral por conta do espancamento.

O velório será realizado no Cemitério Dom Bosco, em Perus, na capital paulista, às 14h deste sábado (10). Já o enterro está programado para 17h, no mesmo local.

De acordo com o o boletim de ocorrência, dois homens tentaram entrar na estação sem pagar passagem, mas foram repreendidos pelos agentes e tiveram que ir embora. Em seguida, eles voltaram com outros dois amigos e os quatro agrediram com pauladas os vigilantes.

Luís Antônio Garatti, de 42 anos, teve ferimentos leves. Ele foi medicado no Hospital das Clínicas de Campo Limpo Paulista e teve alta.

Câmera de segurança registrou os suspeitos em Campo Limpo Paulista — Foto: Reprodução/TV TEMCâmera de segurança registrou os suspeitos em Campo Limpo Paulista — Foto: Reprodução/TV TEM

Câmera de segurança registrou os suspeitos em Campo Limpo Paulista — Foto: Reprodução/TV TEM

O delegado responsável pelo caso disse que os investigadores estão perto de identificar os agressores e vai pedir a prisão temporária de dois deles. Uma câmera de segurança registrou os suspeitos na estação.

Testemunhas contaram à polícia que esta não foi a primeira vez que eles tentam entrar no local sem pagar passagem. Eles devem responder pelos crimes de lesão corporal, seguido de tentativa de homicídio.

A esposa de Salatiel registrou um boletim de ocorrência dizendo que, além de espancado, o marido havia sido roubado. De acordo com o documento, tudo que ele tinha foi levado, inclusive o uniforme usado para trabalhar.

A CPTM informou que lamenta profundamente a morte do vigilante após ter sido “covardemente agredido”. Ainda segundo a companhia, Salatiel era funcionário de uma empresa de segurança terceirizada que presta serviço para a CPTM.

“A companhia se solidariza com a dor da família neste momento tão difícil e colabora com as investigações para que os criminosos sejam localizados e responsabilizados o mais rápido possível por esse crime bárbaro”, completa a nota.