A Linha 7–Rubi da CPTM, que compreende o trecho entre as estações da Luz e Francisco Morato e sua extensão, entre as estações Francisco Morato e Jundiaí, poderá ser afetada pela paralisação desta sexta-feira (14).
O site da empresa CPTM, não informa nada sobre as paralisações anunciadas pelos metroviários, que pretendem aderir ao movimento.
Quem depende do uso do transporte ferroviário e do metrô, deve ficar atento.
De acordo com a versão online desta tarde da revista Veja, a greve geral convocada para a sexta-feira, 14, está mantida, de acordo com líderes de centrais sindicais, mesmo após a Justiça ter concedido liminar (decisão provisória) que obriga o funcionamento do Metrô e da CPTM e a circulação de ônibus em São Paulo. “A Prefeitura de São Paulo havia suspendido o rodízio nesta sexta, mas voltou atrás, mantendo o rodízio (fonte: G1)”. A Justiça determinou que o Metrô mantenha 80% do quadro de funcionários nos horários de pico (6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% no restante do dia e, na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação. No caso dos ônibus, a Justiça determinou que o serviço seja garantido principalmente nos horários de pico (5h às 9h e 17h às 20h).
A pauta principal da greve geral, segundo centrais sindicais, é manifestar repúdio à proposta do governo para a reforma da Previdência, mas também estão entre as reivindicações maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e protestar contra o contingenciamento na Educação.
O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, afirma que a expectativa para a greve é que os trabalhadores da categoria de transportes mantenham a adesão. “A liminar é esdrúxula, vai contra a Constituição. Os trabalhadores decidiram por ela. Eles vão enfrentar a greve apesar disso”, disse. Para Neto, a liminar não deve afetar a convocação da sexta-feira, já que a ideia é que as categorias e a população parem. “Não estamos preocupados com a manifestação. Queremos as ruas vazias, o povo em casa.”
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna, ressalta que a convocação à greve não é só para o setor de ônibus, metrô e trem. Segundo ele, engloba todas as categorias. “Não estão fazendo greve para prejudicar a população. Não há motivo para gastar combustível e eletricidade se o povo não vai trabalhar. Com todo respeito aos juízes, foi precipitada a decisão.”