Por Dircélio Timóteo
Um casal jovem, com idades entre 23 e 29 anos, causou alvoroço nas ruas de Várzea Paulista ao tentar vender um “consórcio celestial” que promete uma vaga no céu após a morte. Segundo relatos de moradores, a abordagem acontece nas portas de casas simples, geralmente sem acabamento, e com veículos populares ou até mesmo sem carros. A situação, no mínimo curiosa, ganhou destaque nas redes de WhatsApp da região, onde as pessoas transformaram o episódio em piada.
Até o momento, não há informações concretas de pessoas que tenham caído no golpe, mas a abordagem intrigante do casal tem gerado risos e comentários entre os moradores.
A moradora Anahi Lopes, 68 anos, residente na Vila Popular, foi uma das vítimas da abordagem inusitada. Ela conta que o homem se apresentou como “Batista” e a questionou sobre sua perspectiva de alcançar o céu após a morte, alegando que os dias da Terra estariam contados.
Anahi Lopes revelou que o suposto vendedor tentou persuadi-la, garantindo que poderia garantir sua vaga no paraíso mediante a aquisição de um consórcio. Segundo o homem, o consórcio custaria R$ 500 de entrada, mais parcelas de R$ 150 mensais ao longo de 50 meses. O mais intrigante é que o contrato encerraria em caso de falecimento da compradora. O diálogo se estendeu, mas não foi concluído, uma vez que a moradora estava sem dinheiro ou cartão de crédito na ocasião.
Nas redes sociais, algumas pessoas relataram que parentes também foram alvo da curiosa visita, mas não fecharam negócio, levantando a possibilidade de um possível fracasso do esquema. Os vendedores do consórcio demonstraram ter um bom poder de persuasão e dialogavam convincentemente, o que suscita a preocupação de que pessoas sem muita instrução possam cair no golpe.
Apesar do alvoroço causado pelo caso, até o momento, nenhuma queixa oficial foi registrada na polícia. Resta aguardar se outras vítimas do inusitado consórcio celestial irão se manifestar ou se o casal audacioso continuará sua tentativa de “vender” vagas no céu em Várzea Paulista. Enquanto isso, a cidade segue agitada com os comentários e piadas sobre a história que parece ter saído de um filme de comédia.
Imagens: PIXABAY