A Justiça de São Paulo determinou nesta segunda-feira (4) que ex-prefeito Paulo Maluf pague uma multa de cerca de R$ 2,87 milhões em cumprimento a uma sentença na qual foi condenado por improbidade administrativa.
De acordo com o processo, quando Maluf foi prefeito de São Paulo, em 1996, fez manobras irregulares nas contas da cidade para justificar gastos extras no orçamento. Maluf teria realizado artifícios contábeis para projetar uma arrecadação de impostos maior do que a realizada.
Negado indulto
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria em 20 de maio para negar indulto humanitário ao ex-deputado Paulo Maluf.
O ex-parlamentar foi condenado, em 2017, pela Primeira Turma do Supremo pelo crime de lavagem de dinheiro, com pena fixada em 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado. Há quatro anos, ele está em prisão domiciliar humanitária.
Em fevereiro, o ministro Luiz Edson Fachin concedeu liberdade condicional a Maluf, afirmando que ele cumpriu os requisitos necessários para a progressão de regime, como cumprimento de mais de um terço da pena e bom comportamento.
Os advogados do ex-deputado pediram também o indulto humanitário, ou seja, perdão da pena, em razão de doença grave e permanente. Mas Fachin, relator do pedido, entendeu que laudos oficiais mostram que Maluf não faz jus ao indulto.
Fonte: G1; Foto: Leonardo Benassatto/Reuters (2017)