Chuvas no RS: número de mortos sobe para 85

Subiu para 85 o número de pessoas mortas em decorrência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última semana, segundo relatório divulgado pela Defesa Civil no início da tarde desta segunda-feira (6). O estado contabiliza ainda 339 feridos e 134 desaparecidos.

Além das mortes em que já foi comprovado haver relação com as tempestades, o governo gaúcho investiga outros 4 óbitos. O objetivo é verificar se essas pessoas morreram em decorrência das chuvas ou não.

Ao todo, 385 municípios foram atingidos pelas ocorrências climáticas. Mais de um milhão pessoas foram afetadas em todo o estado. Dessas, 153.824 estão desalojadas e 47.676 foram para abrigos temporários.

Segundo balanço do governo do estado, ao menos 750 mil clientes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) da estão sem abastecimento de água. Isso corresponde a 26% do total de clientes.

Há ainda cerca de 270 mil clientes da RGE Sul sem energia elétrica, o que equivale a 8,8% do total.

As chuvas que atingem o estado desde a semana passada afetaram 789 escolas em 216 municípios. Mais de 273,1 mil estudantes foram impactados.

Em relação às rodovias, o estado ainda tem 99 trechos com bloqueios totais ou parciais. Clique aqui para ver a situação das estradas em tempo real.

Veja o nível dos rios

Guaíba – Porto Alegre – 5,28 metros

Rio Taquari – Estrela – 19,66 metros

Rio Taquari – Muçum – 9,59 metros

Rio Caí – Feliz – 4,02 metros

Rio Uruguai – Uruguaiana – 9,21 metros

Novo alerta vermelho

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta segunda-feira (6) um novo alerta vermelho –de grande perigo– para tempestades na região sudeste do Rio Grande do Sul.

O alerta é válido até o meio-dia da próxima terça-feira (7). Segundo o Inmet, a previsão é de acumulados de chuva superiores a 100 milímetros por dia, além de ventos de mais de 100 km/h e queda de granizo. Há “grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário”.

Fonte: CNN Brasil