Prefeitura de Jundiaí segue reforçando orientações para conter a dengue

Em Jundiaí, segundo o último boletim emitido pelo Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), neste ano, 1.083 pessoas contraíram dengue, doença que pode se agravar e levar à morte. Do total de casos, 919 são autóctones e 164 importados. A cidade está com 4.829 notificações. A Vila Hortolândia e o Jardim Tamoio são os bairros com maior risco de transmissão, com 165 e 163 casos positivos da doença, respectivamente, seguidos pelo Jardim Fepasa (76) e pela Vila Nova Jundiainópolis (76).

Diante dos registros e de uma possível explosão de casos de dengue em 2024, Jundiaí reforça o alerta para a necessidade das medidas preventivas, principalmente o combate aos criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor das arboviroses.

Estratégias
A Prefeitura, desde o dia 14, ampliou as estratégias para prevenção e enfrentamento das arboviroses (além da dengue, a chikungunya e a zika) com técnicos de diversas Unidades de Gestão, em complemento ao trabalho realizado pelas equipes da VISAM e da Atenção Básica de educação e orientação, desenvolvimento de investigação epidemiológica e busca ativa em toda notificação suspeita. O Município também organizou o sistema de saúde para recepção dos casos e efetuou a compra de insumos para atendimento aos pacientes.

Brasil

No País, até a última quarta-feira (27), foram registrados 1.641.278 casos de dengue. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online), revelam que o Brasil soma 1.079 mortes pela doença – um recorde. Na série histórica divulgada pela pasta, também com base no Sinan, o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes. Jundiaí registrou, no dia 22 de abril, um óbito por dengue de residente da Vila Hortolândia.

Orientações
A Prefeitura orienta que a população faça um checklist nos quintais e no interior das casas para garantir que não ficará água parada. Levantamento apontou que 85% dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti estão nas residências. Entre o que deve ser verificado, estão:

• Lixo – não deixe lixo espalhado no quintal e descarte nos dias corretos;
• Plantas 
– tire os pratinhos do vaso;
• Vasos sanitários 
– tampa sempre fechada. Em banheiros com pouco uso, dar descarga pelo menos uma vez por semana;
• Garrafas 
– se guardadas, devem estar em local coberto ou com as bocas viradas para baixo;
• Calhas 
– limpas. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água;
• Vasilhas para animais
 – lavar duas vezes por semana com água e sabão;
• Ralos 
– tampados com telas ou vedados (principalmente os que estão fora de uso);
• Piscinas 
– sempre limpas, mesmo se uso. Use cloro para tratar a água e filtre periodicamente;
• Caixa D’água
 – mantenha fechada e vedada;
• Pneus 
– devem ser guardados em locais cobertos e descartados de maneira correta;
• Lonas 
– não deixe lonas jogadas formando bolsões de água.

Para facilitar, faça o download do arquivo. O Boletim de Arboviroses também está disponível para acompanhamento.