Queda na produção de cevada e imposto podem deixar a cerveja mais cara

O Brasil é o 3° maior produtor de cerveja do mundo, atrás somente da China e dos Estados Unidos.
De acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o país tem 1.729 cervejarias e, neste ano, o consumo deve chegar aos 16.1 bilhões de litros.

Mas, o preço da cerveja pode ter uma alta considerável no ano que vem. Isso, porque as instabilidades climáticas derrubaram a produção de cevada no país, aumentando a demanda por importação de malte, e o “imposto do pecado”, taxa prevista na reforma tributária, que passa a valer para bebidas alcoólicas e cigarros, pode encarecer os preços ainda mais.

Um dos principais fatores para a alta dos preços da cerveja está no campo: a produção de cevada no Brasil, concentrada na região sul do país, deve ter uma redução de 17,3%, e a safra do cereal foi estimada em 416,2 mil toneladas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A menor produção é consequência do excesso de chuvas que atingiu a região sul neste ano bem na época da colheita. “O excesso de chuvas afetou a qualidade dos grãos e o volume produzido ao final da safra” ao final da safra”, explicou o gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.

Fonte: Band