O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Palácio do Planalto, em Brasília, cumprimentar rapidamente Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito que coordena a transição entre os governos.
Segundo informações do jornal O Globo, o encontro foi confirmado por integrantes do governo. O atual chefe do Executivo saiu do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e foi até o Planalto enquanto o vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava presente.
Após conversar com a imprensa, Alckmin foi esperado pelo chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro, Pedro César de Sousa. Os dois subiram juntos pelo elevador e retornaram depois de dez minutos. Nesse meio tempo, ocorreu o cumprimento do mandatário, que, na sequência, retornou ao Alvorada.
Nesta quinta-feira (3), Alckmin, que é o responsável por coordenar a transição de governo, participou de uma reunião no Planalto que contou com participações da presidente do PT, Gleisi Hoffman, e do ex-ministro Aloizio Mercadante, além do atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luis Eduardo Ramos, além de outros técnicos.
Segundo o vice-presidente eleito, Ramos o parabenizou pela vitória na eleição e se colocou à disposição para ajudar.
“Nos cumprimentou, deu os parabéns, desejou um ótimo trabalho e se colocou à disposição nesse período de transição, porque quem faz a transição é o ministro Ciro Nogueira, mas tem uma parte que ele participa”, afirmou Geraldo Alckmin.
Na última terça-feira (1º), Ciro Nogueira anunciou ter sido autorizado por Bolsonaro a dar início ao processo de transição.
A fala ocorreu logo após o primeiro pronunciamento do mandatário depois de ter sido derrotado nas urnas. Na ocasião, o ex-candidato à reeleição não mencionou o nome do adversário eleito nem reconheceu a vitória de Lula nas eleições.
O governo de transição será instalado na segunda-feira (7), no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Nesta data, Lula, como presidente eleito, fará uma série de reuniões com a equipe e divulgará os nomes dos responsáveis pela transição. Ele poderá designar até 50 pessoas para o trabalho.
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