Desde 2014, o Centro de Valorização da Vida (CVV), a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em conjunto com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organizam a campanha nacional de prevenção ao suicídio, o “Setembro Amarelo”, por meio de ações de conscientização sobre o tema e cuidados à população em geral. De questões psíquicas, passando por situações de vulnerabilidade social e violência, ao luto e transtornos gerados pela Covid-19, o suicídio e a automutilação são fenômenos complexos e de causas múltiplas, que em Jundiaí contam com rede completa de atendimento e prevenção.
A cidade conta com quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que integram a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) da Prefeitura de Jundiaí, compostos por equipes multidisciplinares, como enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, sendo dois serviços para adultos (CAPS III e CAPS II), um serviço para crianças e adolescentes (CAPS Infanto juvenil) e um serviço para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e drogas (CAPS AD III). O CAPS III e o CAPS AD III operam com funcionamento 24h, tendo condições de oferecer aos usuários atendidos pelo serviço, nos momentos de agravamento do quadro, a hospitalidade integral, além das equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e as 35 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Em 2017, foi estabelecida ação anual com foco na reflexão sobre o tema, e, neste ano foi instituído, por meio do decreto 30.065, de 11 de junho de 2021, o Grupo de Trabalho que visa à formulação de uma Política Municipal de Prevenção da Automutilação e do Suicídio”, comenta a assessora de Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Adriana Carvalho Pinto.
Em 2020, de acordo com a Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, em Jundiaí foram registrados 25 ocorrências de suicídio. Em 2021, até o mês de julho, 14 ocorrências foram registradas.
Assessoria de Imprensa Prefeitura de Jundiaí
Foto: Fotógrafo PMJ