O mês de abril já é o segundo com mais mortes por Covid-19 no estado de São Paulo desde o começo da pandemia. Foram registradas 11.883 mortes causadas pela doença do dia 1º de abril até esta quinta-feira (15). Quinze dias antes de acabar, abril já fica atrás apenas do mês de março, que teve 15.159 óbitos registrados.
Apesar disso, o governo de São Paulo avalia classificar regiões do estado em fases mais brandas da quarentena nesta sexta-feira (16) por considerar que houve “uma melhora significativa” nos indicadores da doença, especialmente na ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e no total de pacientes internados.
Se o ritmo de novas mortes confirmadas se mantiver o verificado nesta quinta, que teve média móvel de 828 óbitos por Covid-19, o estado deve superar em abril o recorde de março, e pode chegar a mais de 24 mil mortes confirmadas em um único mês .
Possibilidade de flexibilização
A secretária de Desenvolvimento Econômico do estado, Patrícia Ellen, disse nesta quarta-feira (14) que o governo está “acompanhando diariamente as informações para que, na próxima sexta-feira, nós tenhamos a visão de como será a aplicação do plano nas próximas semanas”.
Todas as regiões do estado estão na fase vermelha do Plano São Paulo desde a segunda-feira (12), após 28 dias de fase emergencial. As reclassificações do plano são anunciadas sempre às sextas.
“Reforço as recomendações de seguirmos os protocolos da fase vermelha porque, tendo melhores resultados nos próximos dias, nós poderemos seguir avançando na retomada das atividades econômicas”, disse Ellen nesta quarta.
Ela destacou ainda o que chama de “grandes avanços” em algumas regiões, citando como exemplo a Grande São Paulo.
“Nós tivemos grandes avanços em outras regiões. A Grande São Paulo, como um exemplo, está com 85,8% de ocupação, na verdade, melhor que isso até, na taxa de ocupação do dia nós temos 83% na ocupação da Grande SP”, completou.
De acordo com dados oficiais do governo, a ocupação de leitos de terapia intensiva na região metropolitana na quarta foi de 84,9%, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Com informações do G1