Aqui, deitado em minha cama, resolvi botar para fora e compartilhar com cada um o que estou sentindo. Pode até servir de reflexão, mas vai do entendimento e compreensão de cada um. O grande número de mortes causadas pela Covid-19 tem gerado angústia e incerteza em muita gente. Diante deste cenário, é preciso refletir sobre a morte e de humanizar as histórias daqueles que estão partindo.
Eu tenho amigos que venceram a pandemia de maneira branda, como uma “gripizinha”. Eu tenho amigos e conhecidos que precisaram do hospital para receber oxigênio. Eu tenho amigos e conhecidos que precisaram do respirador e após dias internados, entubados, conseguiram vencer esse maldito vírus. Eu tenho vizinho, conhecidos e tantos outros que sucumbiram diante dessa maldição.
Famílias chorando, lamentando e perguntando o por quê disso tudo? E os protocolos necessários para evitar contaminações em funerais tornam as despedidas ainda mais difíceis. Meus sentimentos a todos que estão lendo esse texto e que perderam pessoas especiais nesta pandemia. O que me dói diante disso tudo é a ignorância de muitos, dos que realmente fazem questão de sustentá-la. O mundo não gira apenas em torno do umbigo de cada um. Muita coisa pode ser feita para o nosso bem e do próximo neste momento de incertezas.
Que Deus abençoe todos nós ?.
Texto de Rafael Santos – bacharel em jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi; radialista formado no Senac Jundiaí e atuante na imprensa jundiaiense. Trabalhou em emissoras de rádio e televisão e atualmente atua na TVTEC Jundiaí, como repórter e apresentador.