Por Dircélio Timóteo
O Movimento Nacional dos Caminhoneiros intensificou a pressão sobre o governo federal ao entregar, nesta terça-feira, no Palácio do Planalto, um documento com 18 reivindicações destinadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação ocorre em meio ao aumento da insatisfação da categoria, que já admite a possibilidade de uma paralisação nacional caso não receba retorno do Executivo.
As lideranças afirmam que os profissionais enfrentam desafios que ameaçam a continuidade da atividade, destacando o aumento dos custos operacionais, a insegurança econômica e a falta de políticas públicas de longo prazo voltadas ao transporte rodoviário. O movimento argumenta que o cenário se tornou crítico para milhares de trabalhadores que dependem das estradas para manter o sustento das famílias.
O documento estabelece um prazo objetivo: o governo deve se posicionar até 4 de dezembro de 2025. A data já está reservada pelo movimento para uma mobilização nacional, caso não haja resposta ou avanço nas negociações.
A entrega formal das demandas reacende a tensão entre caminhoneiros e governo, abrindo um novo capítulo nas discussões sobre o setor. Nos próximos dias, a sinalização do Executivo poderá definir se o país enfrentará uma paralisação de grande impacto ou se haverá espaço para diálogo e soluções negociadas.