Por Dircélio Timóteo
A imagem enviada pela leitora Vilma Oliveira, que mora no bairro Jardim Santa Gertrudes, reacendeu uma lembrança viva na memória de muitos jundiaienses: a chegada do Circo Tareco Show, que durante três décadas levou encanto e diversão a diversos bairros da cidade.
Entre os anos de 1973 até o início dos anos 1990, a lona colorida do Tareco se tornava o centro das atenções assim que começava a ser montada em terrenos estratégicos da periferia. Era o prenúncio de que dias mágicos estavam por vir.
A chegada do circo era um verdadeiro evento. Os anúncios em alto-falantes pelas ruas, a movimentação frenética dos artistas, o burburinho entre vizinhos e a expectativa da estreia faziam parte do espetáculo. Palhaços, malabaristas, mágicos e trapezistas transportavam o público a um universo fantástico, onde tudo parecia possível.
Nas arquibancadas de madeira, era comum ouvir as gargalhadas ecoando e sentir a vibração dos aplausos da plateia — composta por famílias inteiras reunidas para viver uma noite inesquecível sob as estrelas.
Mais do que um espetáculo, o Circo Tareco era um ponto de encontro comunitário, um espaço de convivência e alegria. Deixou marcas afetivas profundas naqueles que cresceram com ele.
Ao longo dos anos, passaram pela trupe nomes marcantes como a cômica Cubanita, Mister Lima, Bozo, os inesquecíveis Gigantes do Ringue, Sérgio Mallandro, além de apresentações musicais com duplas consagradas como Milionário e José Rico.
Hoje, a foto enviada por Vilma nos convida a revisitar esse passado com carinho. Um tempo em que o circo não era apenas um espetáculo itinerante, mas a própria materialização da fantasia, da infância e da união entre vizinhos.
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