Júri popular condenou Wellington Galindo de Queiroz pela morte da adolescente de 12 anos, ocorrida em 2022. Corpo foi encontrado em Francisco Morato três dias após o desaparecimento.
Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos, foi condenado a 19 anos, 9 meses e 18 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato da adolescente Lara Maria de Oliveira Nascimento, de 12 anos. O veredicto foi anunciado nesta segunda-feira (12) após a realização do júri popular em Campo Limpo Paulista (SP).
O caso chocou a população em março de 2022, quando Lara desapareceu após sair de casa para comprar um refrigerante. Três dias depois, o corpo da menina foi localizado em um terreno em Francisco Morato (SP), município vizinho. A brutalidade do crime mobilizou a opinião pública e gerou grande repercussão na região.
Wellington Galindo foi preso apenas dois anos após o crime, em março de 2024, em uma operação da Polícia Federal. Ele foi capturado em Foz do Iguaçu (PR), nas proximidades da Ponte Internacional da Amizade, região conhecida por facilitar fugas para países vizinhos, como o Paraguai.
Júri e julgamento
O julgamento contou com sete jurados — cinco mulheres e dois homens —, escolhidos por sorteio realizado pelo juiz do caso. A maioria dos jurados atua como professor, enquanto um deles trabalha como assistente administrativo.
O júri também ouviu oito testemunhas, sendo cinco apresentadas pela defesa e três pela acusação. Ao final das argumentações, os jurados decidiram pela condenação do réu, que agora cumprirá pena em regime fechado.
A decisão representa um passo importante para a família da vítima e para a sociedade, que acompanhou o caso com atenção desde o desaparecimento da menina.
Com base em informações do g1