O passageiro que utiliza o transporte público em Jundiaí passará a pagar mais caro pela tarifa de ônibus. O reajuste vai ocorrer pois os vereadores aprovaram durante sessão extraordinária, nesta sexta-feira (13), o projeto de lei 14.500/2024, de autoria do Executivo, vetando o edital de concessão do transporte público na cidade.
A principal lei revogada é a nº 8268/2014, que estabelece o subsídio municipal ao valor da passagem de ônibus em Jundiaí. Sem esse subsídio, que representa 25,5% da tarifa, a passagem em Jundiaí custaria R$ 7,39 à população.
Os vereadores que votaram a favor do projeto de lei que autoriza o edital são: Antonio Albino, Cícero Camargo, Cristiano Lopes, Douglas Medeiros, Faouaz Taha, Leandro Palmarini, Madson Henrique, Marcelo Gastaldo, Marcio Pentecostes, Quezia de Lucca, Roberto Conde, Rogério Ricardo, Romildo Antonio e Enivaldo Freitas.
Atualmente, as empresas Viação Jundiaiense, Viação Leme e Auto Ônibus Três Irmãos já recebem R$ 7,39 por cada passageiro transportado. Tirando a tarifa dos usuários pagantes, de R$ 5,50 individual, R$ 5 no Bilhete Único ou meia para estudantes, o restante do valor operacional é custeado pelo Poder Público, variando mês a mês, de acordo com a diferença entre a receita mensal de remuneração e a receita mensal tarifária das empresas. Ou seja, as empresas têm um custo mensal e, tirando o valor da passagem sobrada dos usuários, o excedente é pago pela prefeitura.
Com informações via JJ
Aprovação de Projeto ocorreu sem diálogo com a equipe de transição de Martinelli
O projeto, aprovado em sessão extraordinária convocada pelo chefe do Executivo, foi conduzido sem diálogo prévio com a equipe de transição do prefeito eleito Gustavo Martinelli e do vice-prefeito eleito Ricardo Benassi.
“Esse tipo de decisão precisa ser debatido de forma ampla, com transparência e participação da sociedade. Não fomos consultados, e o projeto foi conduzido com uma pressa que não condiz com a importância do tema para a cidade”, afirmou Gustavo Martinelli.
Martinelli e Benassi reafirmam o compromisso de, a partir de janeiro, promoverem uma gestão pautada no diálogo e na transparência, priorizando sempre os interesses da população.