A companhia aérea Voepass e a seguradora precisaram interromper, nesta segunda-feira (12), a triagem de objetos pessoais das vítimas do acidente aéreo que deixou 62 mortos em Vinhedo (SP). Segundo a Defesa Civil da cidade, a paralisação ocorre após a localização de material genético no local onde estavam os corpos dos passageiros.
Segundo a Polícia Científica, houve “o encontro de remanescente humano”, e o material será fotografado, coletado e encaminhado ao Instituto Médico Legal Central de São Paulo.
A Defesa Civil de Vinhedo informou que a interrupção foi determinada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que havia finalizado no início da manhã a ação inicial de investigação e remoção de partes da aeronave.
Segundo o diretor da Defesa Civil, Maurício Barone, o Cenipa também informou que gostaria de fazer uma revistoria no local por indicação de autoridades francesas, que pediram para buscarem outro componente do avião.
Durante os trabalhos, com a localização do material genético, viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica foram acionadas para retornar ao local.
“Toda vez que eles forem mexer no cenário e perceberem algum material genético, para [interrompe o trabalho], a Polícia Científica vem e recolhe”, disse.
O trabalho de remoção total dos destroços do avião, que também será realizado pela Voepass, só deve acontecer depois da retirada de todos os objetos pessoais e o fim do trabalho da Polícia Científica.
Os pertences pessoais dos 58 passageiros e quatro tripulantes mortos no maior desastre aéreo do país desde 2007 também vão passar por análise da Polícia Civil, que, com a Polícia Federal, atua na investigação do acidente, informou a Defesa Civil de Vinhedo.
Fonte: G1