Uma perícia feita pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) no material aprendido no apartamento que explodiu em Campinas, em fevereiro deste ano, identificou ainda intactos 19 quilos de pólvora e 3.988 cápsulas de ignição, substâncias explosivas usadas para recarregar munições. Investigadores suspeitam que os produtos possam ter causado o incidente.
A explosão seguida de incêndio aconteceu no dia 24 de fevereiro deste ano no apartamento do coronel reformado Virgílio Parra Dias. Ao todo, 44 pessoas que estavam em andares superiores foram retiradas do prédio, parte delas por meio de cordas.
O militar tinha licença de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) para manter 86 armas. A Polícia Civil e o Exército investigam, no entanto, se havia um excedente ilegal no local.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o 1º Distrito Policial (DP) de Campinas, que investiga o caso, vai analisar os laudos e mantém diligências para concluir a investigação.
Relembre o caso
Segundo a perícia, o incêndio começou no cofre do coronel a partir da explosão de um artefato. Ao todo, 44 pessoas que estavam em andares superiores foram retiradas do prédio, parte delas por meio de cordas, em uma manobra semelhante à técnica de descida em rapel.
Após o incêndio, a polícia encontrou 112 armas e carcaças de armas no imóvel, entre pistolas, revólveres, fuzis, espingardas e garruchas, além de granadas. Esse número, no entanto, ainda será confirmado por laudo pericial da Polícia Científica.
Essa confirmação é necessária, segundo a Polícia Civil, uma vez que parte do armamento estava queimado e, por isso, a contagem pode ter sido imprecisa durante a apreensão.
Com informações via G1