O secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta quarta-feira (6) que não reconhece excessos na ação da Polícia Militar na Baixada Santista durante a Operação Escudo e a Operação Verão entre 2023 e 2024.
A afirmação ocorreu após Derrite ter sido questionado sobre denúncias de abusos por parte de policiais pelo deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) durante audiência da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A Operação Escudo começou em 28 de julho de 2023 e foi finalizada, temporariamente, em 5 de setembro do ano passado, deixando 28 mortos. Retomada no início deste ano como Operação Verão, a ação já matou 39 pessoas no litoral paulista.
Câmera corporal
O secretário também foi questionado sobre o uso de câmeras corporais por policiais após um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontar que houve redução de 57% da letalidade policial com o uso do equipamento e afirmou que as câmeras “inibem” a atuação dos agentes.
Ao ser questionado sobre as 316 mortes por policiais em 2023, apontada no estudo, o secretário enfatizou que os policiais não mataram, mas sobreviveram a 315 entreveros.
Com informações via G1