O número de motocicletas tem aumentado em Jundiaí, e, na mesma toada, as ações para a educação para o trânsito realizadas pela Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT). O resultado é a redução direta no número de óbitos envolvendo motociclistas, de acordo com dados do Infosiga. De janeiro a dezembro de 2022, comparando com o mesmo período de 2023, houve queda de 35,7%, de 14, para 9 óbitos relacionados a acidentes envolvendo motociclistas. Já, no comparativo total de acidentes, a queda também é mantida: de janeiro a dezembro de 2022 foram 32 óbitos, no mesmo período de 2023, 21, redução de 34%.
Seja para trabalho ou para passeio, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN), a motocicleta tem ganhado espaço nas ruas jundiaienses. Até novembro de 2023, estavam registrados no município, 358.593 veículos, sendo 59.425 motocicletas e motonetas, ou seja, 16,5% da frota. Em um levantamento realizado pelo Hospital São Vicente (HSV), em 2022, foram registradas 50 internações de acidentados com motocicletas. Em 2023 foram 28, indicando uma queda de 44%.
“O aumento na frota de motocicletas tem ocorrido em todo o país já há alguns anos. Por isso, o trabalho de educação é intensificado, já que os riscos de acidentes graves com motociclistas são maiores, além do trabalho que desenvolvemos de fiscalizações”, reforça o gestor da UGMT, Aloysio de Queiroz.
“Jundiaí, sendo a Cidade das Crianças, começa desde cedo a incutir a educação para o trânsito seguro, com o Jardim da Mobilidade, entregue em dezembro de 2023. O espaço, montado em semelhança às vias urbanas, coloca a criança em situações diversas, seja como pedestre, motorista e ciclista. As crianças são multiplicadoras de conhecimento e fiscais na família”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado.
De acordo com dados da UGMT, nos últimos anos foram realizadas mais de 100 palestras em empresas sobre a educação para o trânsito, atividade permanente nas Escolas Municipais, além das campanhas Maio Amarelo, Laço Amarelo e o ‘Sentindo da Pele’, com o objetivo de sensibilizar as pessoas para os riscos de atitudes imprudentes no trânsito, bem como para despertar o respeito aos demais.
“Olhar a cidade em sua totalidade é fundamental, pois a mobilidade segura ajuda a fomentar a economia, as empresas a crescerem, gerar emprego e renda. Na saúde, por exemplo, reduzindo o número de acidentados no trânsito, o impacto é direto no aumento no número de atendimentos para as demais demandas como cirurgias”, avalia o gestor da Unidade de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi.