Duas semanas após seu ato de “rebeldia”, o bode Fumaça, que foi flagrado dentro de um trem da CPTM em Francisco Morato (SP), resolveu revisitar a estação. Mas, dessa vez, estava acompanhado de seu tutor, Clesio José dos Santos.
O metalúrgico afirma que após a “reconciliação” entre os dois, a relação ficou mais estreita. E que, depois do “momento de celebridade”, Fumaça só pensa em sair de casa para passear.
Clésio conta que, ao chegar na estação com Fumaça, muitos passageiros reconheceram o animal e alguns até pediram para tirar fotos.
Rolê de trem
No dia 9 de janeiro, Fumaça viralizou nas redes sociais ao ser encontrado dentro de um vagão da Linha 7-Rubi da CPTM, em Francisco Morato. Após as postagens, ele foi recolhido e enviado para um haras localizado na sua cidade natal, Campo Limpo Paulista.
“Ele simplesmente só apareceu do nada sozinho e ficou andando. O segurança conseguiu tirar ele tadinho”, publicou uma passageira em seu perfil do Twitter. A postagem dela teve mais de 200 mil visualizações.
Ainda de acordo com Clésio, a “viagem” de Fumaça surpreendeu a todos por um motivo muito específico: o bode e o tutor haviam “discutido” durante a manhã.
Ao receber a notícia de que seu animal foi parar em outra cidade, Clésio confessa que a atitude superou as suas expectativas. Até agora, ele diz que não consegue entender como o bode viajou para outro município – ainda por cima, de trem.
“Só da minha casa até a estação Botujuru são mais de três quilômetros andando. Isso já dá uma boa caminhada. Já sabia que ele era uma ‘personalidade’, mas nunca imaginaria que ele seria capaz de parar em Francisco Morato por conta própria. Nunca mais desacredito dos animais, eles nos escutam perfeitamente”, afirmou.
Fonte: G1