Soldados israelenses realizam ofensiva terrestre contra Gaza

Chegou ao fim o prazo de 24 horas estabelecido por Israel para que 1,1 milhão de civis no norte da Faixa de Gaza deixem o local em direção ao sul do enclave.

O exército de Israel já realizar incursões em locais no território da Faixa de Gaza.

Segundo a agência de notícias Reuters, foram realizados “ataques localizados”. É o primeiro indício de uma mudança para ataques terrestres.

Os pequenos ataques foram feitos para atingir equipes que controlam foguetes do Hamas, além de buscar informações sobre a localização dos reféns tomados por atiradores palestinos, disse o contra-almirante Daniel Hagari.

Israel

O Exército de Israel se mostra um dos mais poderosos do Oriente Médio, com equipamentos novos e uma capacidade defensiva importante.

Atualmente, Israel tem 173 mil militares na ativa e 300 mil reservistas convocados.

Inclusive, na próxima sexta-feira (13), vai decolar um avião do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, levando estes reservistas israelenses que estão no Brasil.

Além destes homens, 160 mil reservistas ainda não foram convocados.

Em relação à capacidade aérea e terrestre, o exército israelense conta com 601 aeronaves, 126 helicópteros, 2.200 tanques de guerra – muitos deles vistos na fronteira com Gaza – e 56.290 veículos blindados.

Hamas

Dados obtidos por meio de informações do órgão de inteligência de Israel apontam que, até o dia do ataque do primeiro ataque do Hamas ao país, no dia 7 de outubro, o grupo radical islâmico contava com até 30 mil combatentes.

Além disso, os radicais teriam também até 30 mil foguetes. A estimativa é de que já foram usados mais de 5.000 desde o início dos ataques.

A maioria deles foi fabricada dentro de Gaza e tem um alcance de 10 quilômetros a 250 quilômetros.

Analistas dizem que, após os bombardeios de Israel, o grupo extremista consegue utilizar os próprios escombros, como partes de metal, canos e vergalhões, para montar novas armas.

O exército do Hamas conta ainda com fuzis e armas pequenas, muitas delas também feitas em Gaza. Além disso, conta com drones para monitoramento que são armados e também utilizados nos combates.

Especialistas destacam ainda que o grupo recebe parte da tecnologia utilizadas nestes armamentos contrabandeadas do Irã e outros países aliados do Oriente Médio.

O contrabando, muitas vezes, chega por túneis e pelo litoral, conseguindo até furar o bloqueio da marinha israelense.

Fonte: CNN Brasil