Cinco homens, funcionários da Comunidade Terapêutica Kairós Prime, com idades entre 26 e 65 anos, foram presos em flagrante por suspeita de participar da morte do paciente. A Polícia Civil não divulgou os nomes e não soube informar se os suspeitos já apresentaram defesa. Procurada, a direção da Kairós Prime disse que não aceita agressões.
Guardas-civis faziam patrulhamento de rotina quando foram chamados até a UMS (Unidade Mista de Saúde), onde o paciente deu entrada sem vida e com sinais de violência pelo corpo, de acordo com a pasta segurança.
Os funcionários da clínica disseram que Júnior teria fugido do local e, após ter sido capturado, começou a se sentir mal e, por isso, foi levado até o hospital. Porém, segundo os médicos que o atenderam, o paciente já tinha chegado sem vida ao hospital.
O caso foi registrado como homicídio, sequestro, cárcere privado e tortura na Delegacia de Embu-Guaçu.
Outra morte
A secretaria afirmou que existem outros três boletins de ocorrência contra a clínica, sendo um de um homicídio, ocorrido em março deste ano. Um homem de 27 anos foi encontrado morto com sinais de violência no pescoço. Na ocasião, três funcionários, de 27 a 41 anos, foram presos em flagrante.
Os outros dois boletins são de 2020 e relatam o desaparecimento de um homem, de 54 anos, que havia fugido da clínica em junho de 2020. Ele foi encontrado em outubro do mesmo ano.