Na tarde desta terça-feira(15), o Centro de Controle Operacional da Guarda Civil Municipal (GCM) de Campo Limpo Paulista recebeu denúncia de crime ambiental pela Estrada São Luís, no bairro Estância São Paulo, e enviou a equipe ambiental da GCM (Subcomandante Ramalho, GCM Ricardo e Lima).
Ao chegar pelo local, localizaram 13 gaiolas com pássaros à venda, dos quais alguns até tinham documento, mas que estavam vencidos, e outros sem a documentação legal. O proprietário foi conduzido à Delegacia de Polícia, e a autoridade responsável lavrou o Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Já na quarta-feira (16), a equipe da viatura 003 (GCMF Lazarini e GCM Luz) realizava patrulhamento de rotina na Travessa do Cunha, bairro do Pau Arcado, quando avistaram várias gaiolas que estavam na garagem de uma casa sem muro e sem portões, constatando a existência de sete aves silvestres em gaiolas: um papagaio, uma baianinha, um pássaro preto, um canário da terra e três coleirinhas.
Durante a averiguação, os patrulheiros escutaram o canto de uma “araponga” vindo da casa ao lado. Fizeram contato com o proprietário que franqueou a entrada da equipe e, na casa vizinha, constataram a presença de outras oito aves silvestres que estavam sem a devida documentação, sendo um pássaro preto, um pixarro, uma araponga, uma coleirinha e 4 quatro canários da terra.
Os proprietários foram conduzidos até a Delegacia de Polícia para as medidas cabíveis e todas as aves foram levadas para a Associação Mata Ciliar, na cidade de Jundiaí.
A equipe do patrulhamento ambiental da GCM adverte que: vender, expor à venda, guardar, ter em cativeiro ou depósito, entre outras condutas, é crime punido com pena de detenção de seis meses a um ano, e multa.