Com o tema “Reconstrução do SUAS: o SUAS que temos e o SUAS que queremos”, a 12ª Conferência Municipal de Assistência Social ocorrerá na próxima quarta-feira, 14, das 8h às 15h, na Unifaccamp. O evento é promovido pela Prefeitura de Campo Limpo Paulista em parceria com o Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e contará com a presença de representantes da sociedade civil, beneficiários dos serviços de Assistência Social e trabalhadores do SUAS..
Os eixos que serão discutidos na conferência serão os mesmos abordados nos três dias de pré-conferência, realizadas nos três CRAS de Campo Limpo Paulista: Benefícios e Transferência de Renda, Financiamento, Serviços, Programas e Projetos, e Articulação entre Segmentos.
Leninha Lopes, diretora da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, afirmou: “Estamos buscando sugestões para encaminhar propostas ao Estado e ao Governo Federal que atendam à realidade da cidade. E a participação da população nesse evento é de grande valor.”
Além das discussões, a conferência também será o momento de eleger os representantes e delegados para a Conferência Municipal que acontecerá em outubro, durante a Conferência Estadual.
Preparativos fundamentais
Durante as Pré-Conferências, que ocorreram nos dias 05, 06 e 07 de junho, das 9h às 11h, nos Cras Leste, Botujuru e Centro, o psicólogo Mauro Di Domenico Leite, explicou que a Assistência Social tem o objetivo de proteger os cidadãos de diversas vulnerabilidades, não apenas financeiras. Ele ressaltou: “Seja uma vulnerabilidade temporária, momentânea ou até mesmo permanente, como a de idosos sem apoio familiar, todos em algum momento podem precisar. Discutir esse assunto tão relevante é um exercício democrático e um espaço importante de construção”, enfatizou o psicólogo, destacando a importância da participação de todos.
Elisa Elinor Pereira, moradora do jardim Guanciale há 47 anos, participou da Pré-Conferência e já se organiza para comparecer também à Conferência da Assistência Social na próxima semana. Otimista com a ação, ela já tem o roteiro preparado para sua participação: sugerir que oficinas artesanais, principalmente de bordado e cartonagem, sejam realizadas em todo o estado. Ela afirmou: “Gosto de participar de todas as ações sociais que envolvem minha cidade. E acho necessário que essa comissão governamental ouça que nós, idosos, precisamos de mais oficinas assim.”