A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) reforça a necessidade de a população que ainda não foi imunizada, buscar a vacina contra a febre amarela. Após três anos sem registro da doença, o governo de São Paulo confirmou quatro ocorrências, com duas mortes no Estado.
A indicação do Ministério da Saúde é de dose única para a população a partir de 5 anos. Para as crianças de 9 meses até 4 anos, são necessárias duas doses. A vacina contra febre amarela faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo aplicada na rotina.
No Município, a dose é disponibilizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família, no horário de funcionamento das salas de vacina. De acordo com o último balanço da Vigilância Epidemiológica (VE), neste ano, a cidade registra 5.172 doses aplicadas. Em 2022, foram 16.352.
“É importante que as pessoas fiquem atentas e recebam o imunizante. Nos anos de 2017 e 2018, a cidade enfrentou a circulação intensa do vírus de febre amarela silvestre, com a ocorrência de intensa epizootia (morte de macacos) e registros de apenas dois casos positivos da doença em humanos. A contenção da doença foi possível a partir da vacinação, que ultrapassou a meta estabelecida, que é de 95% da população habilitada”, observa a coordenadora da VE, enfermeira Maria do Carmo Possidente.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.