Por Dircélio Timóteo
A Câmara Municipal de Vinhedo aprovou, em sessão extraordinária nesta terça-feira,23, um controverso aumento nos subsídios dos vereadores e do prefeito. Os projetos de lei foram discutidos em duas votações, com dois votos contrários, e receberam apoio de uma maioria dos vereadores presentes.
A medida, que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025, estabelece um aumento de mais de 65% nos subsídios dos vereadores. Atualmente estagnados desde 2011, os subsídios passarão de R$ 8 mil para R$ 13.202,55. O subsídio do prefeito também será aumentado em 40%, saltando de R$ 26.249,76 para R$ 34.925.
Além dos vereadores e do prefeito, os secretários municipais também serão contemplados com um reajuste em seus subsídios. Atualmente recebendo R$ 15.040,16, eles passarão a ganhar R$ 20.010.
O projeto de lei que propõe esses aumentos é de autoria da Mesa Diretora da Câmara. Os vereadores Inês da Saúde e Tiago de Paula, ambos do MDB, Márcio Melle e Thiago Marra, do PSDB, Mazinho, do PSC, Nilton Braghetto e Pastor Léo Fernandes, do PTB, Rodrigo Luglio, do Solidariedade, Rubens Nunes, do Podemos, e Val Souza, do Republicanos, votaram a favor da proposta. Por outro lado, os vereadores Luiz Vieira e Nayla de Souza, ambos do PDT, foram contrários ao aumento.
A decisão tem gerado controvérsias e críticas por parte da população, que questiona a justificativa para um reajuste tão significativo nos subsídios dos vereadores e do prefeito, especialmente em um momento de crise econômica e dificuldades financeiras enfrentadas pelo município.
Essa medida deve impactar diretamente os cofres públicos de Vinhedo e levanta questionamentos sobre as prioridades dos legisladores e a forma como são utilizados os recursos municipais. A população espera uma prestação de contas e transparência na gestão desses recursos, principalmente em relação aos serviços públicos essenciais.
A discussão em torno desse aumento salarial dos vereadores e do prefeito promete se estender, com possíveis manifestações e pressão popular sobre os representantes eleitos. Resta aguardar como a situação irá se desenrolar e quais serão os próximos passos diante desse cenário.
Com informações Jornal de Valinhos