DIG Jundiaí prende quadrilha de golpistas que agia na região

Policiais civis da DIG de Jundiaí, agora sob o comando do delegado Dr. Marcel Fehr, vinham investigando uma quadrilha de estelionatários que se dedicava ao chamado “golpe do cartão”. Na manhã dessa sexta-feira (10), os policiais conseguiram efetuar a prisão dos criminosos.

O golpe consiste em abordar usuários de caixas eletrônicos após a utilização dos terminais, alegando que o sistema não havia sido devidamente encerrado. Porem, antes disso, os golpistas já haviam digitado novos dados de contas bancárias a que eles tinham acesso, de forma que com a inserção dos dados e senhas pelos correntistas, valores eram transferidos para tais contas. A vítima só percebia o desfalque posteriormente.

Depois de uma dessas investidas em terminal de auto atendimento no bairro Eloy Chaves, os policiais civis tomaram conhecimento de que os suspeitos estavam na região e utilizando recursos tecnológicos de inteligência policial, apuraram que o carro por eles utilizado estava chegando em Vinhedo.

A GM de Vinhedo abordou o veículo e a equipe da DIG conduziu o trio para a delegacia onde a vítima, de 70 anos, se fez presente e os reconheceu, informando que não chegou a sofrer prejuízo financeiro.

O corpo de segurança da Coopercica também esteve na delegacia e um funcionário igualmente reconheceu os três indivíduos como autores da abordagem à vítima.

Com eles foram encontrados 70 cartões bancários, sendo que mais de 10 deles eram produto de furto, roubo ou estelionato.

Cartões de crédito, débito, maquininhas, celulares e documentos apreendidos pelos policiais da DIG de Jundiaí.

Os indivíduos, que são da capital, já respondiam a outros Inquéritos pela mesma modalidade criminosa.

Por tudo isso, o Doutor Carlos Eduardo Barbosa Soares, Delegado de Polícia, autuou o trio em flagrante por tentativa de estelionato, receptação e associação criminosa. Amanhã passarão por audiência de custódia.

O veículo por eles utilizado – Honda Fit – também foi apreendido, assim como 3 máquinas de cartão bancário utilizadas pelo bando e telefones celulares.

Prosseguem investigações para localizar outras vítimas e apurar o montante arrecadado com crimes.