Policiais militares prenderam em flagrante nesta semana, dois criminosos envolvidos no roubo de um caminhão carregado com 466 botijões de gás em Jundiaí. Eles agiram com outros, pelo menos, seis comparsas, que ainda não foram identificados. Motorista e ajudante foram feitos reféns e levados a um cativeiro no Jardim São Camilo.
A abordagem ao caminhoneiro ocorreu no bairro do Jundiaí-Mirim. Utilizando um Scenic, o grupo obrigou-o a descer junto com o ajudante. Ambos foram colocados no carro e levados dali, enquanto dois homens, que seriam presos posteriormente pela PM, entraram na cabine para levar o caminhão embora, carregado com quase R$ 60 mil em botijões de gás.
Denúncia do roubo em andamento chegou a policiais militares que faziam patrulhamento de rotina pelo bairro do Caxambu. Segundo a PM, foi realizada busca na região e o caminhão encontrado na avenida Humberto Cereser, nas proximidades do acesso à avenida José Mezzalira.
Após receber ordem de parada, o condutor desceu e andou em direção aos PMs. Fez um gesto de que se entregaria sem resistir, mas o comparsa que o acompanhava resolveu fazer diferente. Logo após desembarcar, começou a correr para escapar, mas não conseguiu ir longe.
Ambos permaneceram rendidos, enquanto uma vistoria foi feita no caminhão. Em seu interior, os policiais encontraram aparelhos celulares e outros objetos que desconfiaram pertences às vítimas, além de uma faca. Eles notaram ainda que um dos presos vestia uniforme da empresa de gás, sendo descoberto depois que o criminoso havia retirado do funcionário rendido.
Percebendo que haviam sido descobertos, os dois homens revolveram confessar a participação no crime. Disseram que, enquanto outros comparsas ficaram com a função de levar as vítimas ao cativeiro, os dois deveriam levar o caminhão até a avenida Pacaembu, em Várzea Paulista, onde mais criminosos os aguardariam.
Durante o auto de prisão em flagrante dos acusados, a PM foi informada de que ajudante e motorista haviam sido libertados em uma área de mata. Eles foram encontrados e levados à sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para dar detalhes do crime sofrido, confirmando que os policiais militares já haviam descoberto.
Fonte: Imprensa Policial