O ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) está na disputa por uma vaga no Senado pelo estado do Paraná. Ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato não descarta um possível apoio ao atual mandatário que busca a reeleição.
Em um vídeo de propaganda eleitoral publicado nas redes sociais, Moro diz que não há possibilidade de se aliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Jamais. Isso é impossível”, disse ele sobre apoio a Lula e ao PT.
“Eu decretei a prisão do Lula, eu desmontei o esquema de corrupção do PT junto à Odebrecht. A Odebrecht tinha um departamento de propina. Os principais clientes políticos vinculados ao Partido dos Trabalhadores. Jamais estarei ao lado do PT e do Lula, você pode escrever na pedra”, afirmou.
Já sobre Bolsonaro, ele indica: “Uma coisa eu posso dizer: nós temos o mesmo adversário”.
O ex-magistrado aceitou compor o governo Bolsonaro mesmo após acusações de ter atuado pela retirada de Lula na corrida eleitoral para favorecer o atual presidente.
Contudo, em 2020, Moro acusou o governante de tentar interferir na Polícia Federal e reclamou de falta de autonomia no ministério da Justiça. Após diversos atritos, o ex-juiz federal deixou o cargo em abril de 2020.
Em 2021, Moro se filiou ao Podemos por onde deveria concorrer à Presidência da República, mas saiu da sigla e foi para o União Brasil, onde não recebeu apoio para disputar o Planalto.
A sigla ainda tentou lançá-lo para um cargo em São Paulo, mas o ex-juiz teve domicílio eleitoral negado no estado sudestino. Dessa forma, ela tenta agora uma vaga no Senado pelo estado em que atuou como juiz federal.
Além dele, a esposa do ex-juiz, Rosângela Moro também entrou para a política e tenta uma vaga na Câmara pelo estado de São Paulo .
Fonte: Agências de notícias; Foto: Arquivo/Internet