Quando foi inaugurada, em dezembro de 2018, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vetor Oeste, tinha como estimativa a realização de 8 mil atendimentos médicos por mês. Neste ano, a média entre os cinco primeiros meses do ano foi de 16,4 mil consultas médicas. O aumento em mais de 100% destaca a qualidade e a eficiência dedicadas no atendimento de urgência e emergência descentralizado pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) à população. Além das consultas, exames e leitos de internação fazem parte do complexo implantado no Novo Horizonte e que será replicado na cidade.
Neusa Narcizo, 61 anos, é moradora no Residencial Jundiaí e tem a UPA como o serviço de referência em situações de urgência e emergência. “Já precisei de atendimento por conta da descompensação da hipertensão e de dor na coluna. Sempre fui muito bem atendida. Já na triagem identificam a nossa condição e priorizam os graves. Sempre fui muito bem atendida todas as vezes que vou até lá”, detalha. Além dela, a família também faz uso do serviço. “Minhas filhas levam minhas netas lá e sempre tiveram um ótimo atendimento. Melhor que o convênio”, comenta.
“A Saúde pública de qualidade para toda a população faz parte das ações de governo da Prefeitura de Jundiaí. A qualidade no atendimento e a importância da descentralização, oferecendo o serviço próximo do morador, sem a necessidade de grandes deslocamentos são os diferenciais do modelo resolutivo da UPA implantada em parceria com a Clínica da Família. Em breve, a Vila Hortolândia contará com o modelo, assim como a Ponte São João”, comenta o prefeito Luiz Fernando Machado, que lembra do custeio de R$ 1,7 milhão/mês, feito pelo município do serviço de urgência e emergência.
Com o crescimento no número de atendimentos, o porte do serviço – , que foi implantado como ‘2’ por contar com leitos de internação e de e atendimento com médico ortopedista -, tem pleito para alteração junto ao Ministério da Saúde (MS). “O crescimento do serviço já era esperado, exatamente pelo diferencial que agregaria à cidade. Por isso, Jundiaí já solicitou adequações para a classificação do serviço. Desta forma, o percentual de custeio federal deve ser ampliado. Estamos no aguardo da decisão federal”, explica o gestor da UGPS, Tiago Texera.
Segundo os dados da UGPS, o custeio da UPA vetor Oeste tem 90% do custeio feito pelo município e 10% proveniente do Governo Federal. A quantidade de equipes para o atendimento teve novo acréscimo no mês de julho, passando a contar com o dobro de profissionais médicos e técnicos para o atendimento Clínico Geral e Pediátrico nos plantões noturnos e aos finais de semana.
Superação das metas
Em relação a 2021, o número de atendimentos da UPA já passou por aumentos. Em janeiro de 2021, foram realizados 9.208 atendimentos, em comparação com 18.085 em janeiro de 2022, mês que enfrentou crescimento expressivo no número de casos de Covid-19. Desse modo, a UPA superou os 10 mil atendimentos mensais esperados, fato que se manteve em todos os meses analisados até o momento.
Dentre os exames realizados pela Unidade, como eletrocardiograma, ultrassonografia, radiografia e outros exames laboratoriais, houve um aumento de 21% em relação aos 9190 procedimentos esperados para o mês de maio. Mais de 2.700 radiografias foram realizadas, 23% a mais do que a meta e mais do que o total em maio do ano passado, que contabilizou 2.317.