“O cara me jogou no meio da avenida. Entrei no carro, ele parou no meio do trajeto para abastecer. Só entrei no Uber e fiquei quieto. Ele falou, ‘não vou te levar porque você está de cara feia e vai me dar nota baixa. Vaza do meu carro, vai embora'”, disse Leo.
O influenciar contou ter insistido para que fosse levado para casa. Quando mencionou chamar a polícia, o motorista teria o tirado à força do veículo.
“Quando eu falei da polícia, ele saiu do banco dele, veio atrás e começou a me empurrar, a me puxar, Me puxou e tirou pela perna. Eu caí no meio da avenida, ralei as minhas costas. O carro quase passou por cima de mim”, contou em um vídeo publicado em seu Instagram.
“Falaram que o carro era dele e ele tinha o direito de me expulsar daquele jeito. Mano, como assim? Não tem direito de fazer isso comigo e com ninguém”.
Lacerda disse ainda que ligou para a polícia, que se recusou a ajudá-lo. “Falaram que o carro era dele e ele tinha o direito de me expulsar daquele jeito. Mano, como assim? Não tem direito de fazer isso comigo e com ninguém”.
A Uber disse que a conta do motorista parceiro foi banida e que permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. Veja a nota da empresa:
A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência e discriminação. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes. A conta do motorista parceiro foi banida assim que tomamos conhecimento do ocorrido. A Uber permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei.
A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+. A empresa fornece diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e ser um aliado ou aliada na luta contra a LGBTQIA+fobia.