A chegada do asfalto a diferentes vias rurais de Jundiaí trouxe mais conforto e diminuiu o tempo de viagem para o usuário dessas regiões, além de resultar na queda de 57% na manutenção dos veículos ao mês, segundo dados da empresa Viação Jundiaiense.
Quem sentiu a diferença foi a Deliane Abreu Sales, moradora da rua Antonio Muller, no Rio Acima. “Ficou muito mais confortável para andar de ônibus”, conta ela, mãe da pequena Tainá, de 8 anos, que volta de ônibus da escola. “Antes era comum ver esses veículos quebrando pelas ruas do bairro.” O tapeceiro Mauricio Hermes concorda com as melhorias. “A poeira de antes atrapalhava demais”, diz ele.
“O asfalto proporciona mais qualidade de vida, mais conforto para o usuário do transporte público, que não se depara com o pó em dia de sol e nem com a lama em dia de chuva”, declara o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado. “Isso sem falar em outros avanços, como na melhora da economia para as empresas desses bairros, para o turismo rural e, claro, para quem vive ali e se desloca para outras regiões da cidade com seu próprio veículo.”
“Com esse investimento no asfalto, o usuário fica menos tempo no caminho entre a casa e o trabalho, o que é muito positivo”, lembra o gestor de Mobilidade e Transporte, Aloysio Queiroz. “E com menos manutenção, o usuário tem mais regularidade na linha que utiliza, com menos risco de intercorrências.”
Manutenção
A diminuição na manutenção dos ônibus foi constatada a partir da análise das cinco principais linhas que atendem os bairros rurais. Em uma delas, a 582 (Paiol Velho), a queda no número de manutenção mecânica chega a 65% em um mês. De 15 encaminhamentos para a oficina, o número baixou a cinco. As outras quatro linhas que tiveram queda de manutenção nos ônibus são as que atendem as regiões do Mato Dentro, Rio Acima, Ivoturucaia e Jardim Adélia.
O chefe de oficina da Viação Jundiaiense, Alex Sandro Ozzon, explica que o problema de manutenção mais comum nos veículos que circulam em áreas rurais é a quebra de molas da suspensão. “Conseguimos fazer a troca com rapidez, pois já temos em nossa oficina toda a estrutura para isso”, explica. “No entanto, há casos em que o ônibus fica parado no bairro, o que nos obriga a acionar o guincho. Depois que o asfalto chegou a algumas linhas, esses casos são cada vez menores.”
Enquanto a suspensão de um ônibus que circula em asfalto é refeita, em média, a cada 150 mil quilômetros rodados, a de um ônibus de via de terra é refeita a cada 30 mil quilômetros. E não só: além da suspensão, explica Alex, a circulação sobre a terra leva mais pó ao motor, o que compromete sua vida útil. “Sem o pó um motor sobrevive até 500 mil quilômetros de uso. Na terra isso cai pelo menos 60%.”
Nos últimos anos, os investimentos da Prefeitura de Jundiaí no programa Caminhos Sustentáveis levaram asfalto ecológico para 45 quilômetros de vias rurais de Jundiaí. Em todos esses bairros o investimento foi de R$ 13 milhões.
Assessoria de Imprensa Prefeitura de Jundiaí
Foto: Fotógrafo PMJ