O sonho da jovem Larissa Fraga, de 24 anos, é ver o filho Eduardo Calixto Pereira, de 5 anos, dar os primeiros passos sozinho. Com seis meses de idade, o garoto foi diagnosticado com paralisia cerebral espástica, que faz com que ele não tenha controle dos movimentos do tronco e das pernas.
Eduardo fazia sessões de fisioterapia, mas precisou parar devido à pandemia. Agora, a família busca alternativas para que o garoto consiga se desenvolver e andar por conta própria.
Larissa contou que conseguiu pagar algumas sessões de fisioterapia na rede particular. No entanto, elas não são suficientes para que o filho consiga se desenvolver corretamente.
Luta desde o nascimento
Eduardo nasceu prematuro, quando Larissa estava na 31ª semana de gestação. Imediatamente, o pequeno foi levado para a UTI, onde ficou internado por quase três meses.
No hospital, Eduardo teve quatro tipos de infecção: nos rins, no fígado, no sangue e no intestino. Além disso, teve uma parada cardíaca. “Ele melhorava, depois piorava outra vez. Ia e voltava da UTI nos três primeiros meses de vida”, conta a mãe.
Quando o garoto tinha seis meses, Larissa percebeu que o filho não conseguia sustentar o pescoço e nem se sentar corretamente. “Levamos ao médico e veio o diagnóstico de paralisia. Então, passou a ser uma luta, uma batalha diária”, diz.
Apesar de tudo, Eduardo continua firme nos tratamentos e com muita vontade de dar seus primeiros passos sozinho.
“Ele é muito inteligente. Fala, entende tudo o que dizemos para ele, consegue subir e descer da cama. É realmente um garoto brilhante”, conta a mãe.
Fonte: G1