Após 13 dias de angústia, neste sábado (3) o farmacêutico Francisco Sousa pôde abraçar novamente o filho José Hugo Sousa, que estava internado em uma UTI de Palmas com coronavírus. A história dos dois comoveu a equipe médica do Hospital Estadual de Combate à Covid-19 porque o pai ia todos os dias ao hospital para se sentir mais perto do filho.
Na última quinta-feira (1°), o advogado José Hugo fez a primeira caminhada pelos corredores e a equipe do hospital organizou uma forma dos dois se verem à distância. Os funcionários levaram o jovem até uma janela do primeiro andar, onde pai e filho puderam conversar por alguns minutos.
Mesmo aliviado após ver o filho, seu Francisco afirmou que só iria sair da porta da unidade após a alta. Ele é de Ponte Alta do Tocantins, a quase 160 quilômetros da capital, e durante os dias que ficou em Palmas estava dormindo na casa do sogro do filho.
“Durante o dia a gente fica aqui de frente ao hospital mesmo. Chega de manhã, aqui tem uma lanchonete, a gente fica até às 18h. Vai em casa, toma banho e volta para ficar no hospital até meia-noite”, disse neste sábado (3).
Enquanto falava sobre a espera, o farmacêutico foi surpreendido com o abraço do filho. “Eu esperava que ele tivesse alta a qualquer momento, mas agora não”, disse o pai.
Advogado se emocionou ao reencontrar com o pai. “Coração está a mil. Felicidade enorme, meu pai e meu irmão. Não vejo a hora de chegar em casa para ver minha esposa, meus filhos, minha mãe e minha irmã. Felicidade é o que me resume e muita gratidão a Deus por tudo”, disse o advogado José Hugo.
Momento em que pai e filho se viram novamente por janela, na última quinta-feira (1°) — Foto: Reprodução/TV Anhanguera