A 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada na manhã desta quarta-feira (31), em São Paulo, teve domínio africano nas primeiras posições, mas também foi marcada pelo bom desempenho dos atletas brasileiros, que garantiram presença no pódio tanto na prova masculina quanto na feminina.
Na disputa entre os homens, o etíope Muse Gizachew conquistou o título após um sprint decisivo nos metros finais, cruzando a linha de chegada em 44min28s. O queniano Jonathan Kipkoech terminou em segundo lugar, com 44min32s. O brasileiro Fábio Jesus Correia assegurou a terceira colocação, com o tempo de 45min06s, sendo o melhor atleta do país na prova.
Completaram o ranking masculino os quenianos William Kibor, em quarto lugar (45min28s), e Reuben Poghisho, na quinta posição (45min46s).
Após a prova, Fábio Jesus comentou as dificuldades enfrentadas no atletismo nacional, citando a falta de incentivo e de estrutura adequada para treinamentos, apesar do alto nível de dedicação exigido pela modalidade.
Na prova feminina, a vitória ficou com a tanzaniana Sisilia Ginoka Panga, que venceu com o tempo de 51min08s, interrompendo a sequência de títulos de atletas quenianas. Cynthia Chemweno, do Quênia, ficou em segundo lugar, com 52min31s.
A brasileira Núbia de Oliveira voltou ao pódio ao conquistar a terceira colocação, repetindo o resultado de 2024, com o tempo de 52min42s. A atleta destacou a evolução do seu desempenho, com melhora significativa em relação ao ano anterior, e afirmou que o resultado reforça a confiança para as próximas competições.
O ranking feminino foi completado por Gladys Pucuhuaranga, do Peru, em quarto lugar (53min50s), e Vivian Kiplagati, do Quênia, na quinta posição (54min12s).
A edição centenária da São Silvestre reuniu milhares de corredores e marcou um momento histórico para a tradicional prova paulistana, mantendo o Brasil entre os destaques em meio a atletas de elite do atletismo mundial.