O homem de 21 anos investigado por mutilar um cavalo com um facão no município de Bananal, interior de São Paulo, confessou a autoria do ato nesta terça-feira (19). Em depoimento à imprensa, ele afirmou que o animal já estava morto quando as patas foram cortadas. A Polícia Civil, no entanto, ainda apura se o cavalo estava vivo no momento da mutilação.
Segundo informações, o caso ocorreu no último sábado (16) durante uma cavalgada de aproximadamente 14 km. Testemunhas relataram que o cavalo, aparentemente exausto, deitou e não conseguiu mais se levantar, vindo a falecer logo em seguida. A versão do suspeito é de que, em estado de embriaguez e descontrole emocional, realizou o ato após a morte do animal.
Apesar do relato, as autoridades investigam a possibilidade de o crime ter ocorrido enquanto o cavalo ainda estava vivo, o que pode configurar maus-tratos com agravantes. A legislação brasileira classifica como crime a prática de maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos, com penas que variam de três meses a um ano de detenção.
A repercussão do caso gerou forte comoção e críticas nas redes sociais, incluindo manifestações de artistas como Ana Castela, Paolla Oliveira e Luísa Mell. O suspeito relatou estar arrependido e afirmou ter recebido ameaças após a divulgação das imagens do cavalo mutilado.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.
Fonte: Polícia Civil de São Paulo / TV Vanguarda