Meteorologistas de todo o Brasil, alertaram, na semana passada, para a possibilidade de intensos temporais na região Sudeste entre a madrugada de sábado (19) e a manhã de domingo (20).
Os riscos de instabilidade reforçaram a atenção na capital paulista, que no dia 11 de outubro enfrentou o terceiro apagão do ano, provocado por rajadas de vento de mais de 100 km/ h e colocou a Enel Distribuição SP no centro de uma crise de distribuição de energia.
A previsão para a última sexta (18) em São Paulo indicava um cenário perigoso em que rajadas de vento poderiam atingir a Região Metropolitana — o que não se concretizou.
De acordo com o meteorologista do Climatempo Cesar Soares, a brisa do mar refrescou a atmosfera, diminuindo o contraste de temperatura, e o processo favoreceu a formação de nuvens menos carregadas.
O meteorologista explica por que o forte temporal esperado em São Paulo não aconteceu.
“A gente teve uma condição de avanço de instabilidades do interior em direção à Região Metropolitana de São Paulo. Choveu forte no interior, essas instabilidades provocaram alguns temporais por lá (na região central na região do extremo oeste paulista). Mas elas demoraram muito para chegar aqui na Região Metropolitana e encontraram uma atmosfera muito mais fria por conta da brisa do mar.”
Com informações do G1