A Secretaria de Educação de Itupeva (SP) afastou um funcionário de uma creche suspeito de abusar sexualmente de uma aluna, de quatro anos. O caso foi denunciado à Polícia Civil no dia 7 de outubro, mas foi divulgado somente nesta quinta-feira (17).
Conforme denúncia, a criança retornou da creche e se queixou de dores nas partes íntimas. À mãe, ela disse que um funcionário havia lhe oferecido um doce, levou-a ao banheiro, onde cometeu o abuso.
Ainda conforme o B.O., o suspeito soltou a vítima após ela reclamar de dores. Ela chegou a ser levada para uma ginecologista, onde passou por avaliação. A menina foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirma que os funcionários da escola e o suspeito serão intimados a partir da próxima semana. O caso foi registrado como estupro de vulnerável.
Em nota, a Prefeitura de Itupeva disse que abriu um processo administrativo para investigar o caso e que o suspeito foi afastado do cargo. Além disso, afirmou que a criança e os familiares recebem apoio da Secretaria de Educação.
“Uma reunião foi marcada para essa sexta-feira (18), com pais e responsáveis de alunos da unidade, no intuito de solucionar possíveis dúvidas sobre procedimentos e como forma de ampliar a transparência entre famílias e unidade escolar.”
De acordo com a prefeitura, à família da criança foi oferecida vaga em outra unidade escolar.
2º caso em menos de 30 dias
Este é o segundo caso de abuso sexual dentro de creche registrado em Itupeva em menos de um mês. Em setembro, uma família procurou a polícia para denunciar um professor suspeito de abusar de uma criança de dois anos e 11 meses.
De acordo com o BO, a mãe da criança disse que, no dia 12 de setembro, a filha reclamou de dor nas partes íntimas. A mãe verificou a região e constatou que estava vermelha.
Segundo o relato da mãe, no dia seguinte ao ocorrido, a filha voltou à creche, que fica no bairro Parque das Hortênsias, se queixando novamente de dor nas partes íntimas e dizendo que o professor havia mordido o seu órgão genital. A mãe constatou que a parte íntima da filha ainda estava com vermelhidão.
A família levou a criança ao hospital, onde foi acionado o Conselho Tutelar. Uma conselheira orientou a família a registrar o caso na Polícia Civil e solicitar exames na menina.
Segundo a prefeitura, o profissional continua afastado até a conclusão das investigações.
Informações via G1