Cartaz feito pela filha de motoboy emociona e levanta debate sobre segurança no trânsito

Por Dircélio Timóteo

Nos últimos dias, uma imagem tocante tomou conta das redes sociais e despertou uma onda de emoções entre os internautas. A foto mostra um motoboy pilotando sua motocicleta, carregando nas costas a típica bag de entregas.

Mas o que realmente chamou a atenção foi o bilhete afixado na bag, escrito em uma folha de sulfite: “Motorista cuidado com meu papai, eu amo ele mil milhões” A mensagem, escrita com letras de criança, foi assinada por Eloá, filha do motoboy, e expressa de forma simples e poderosa o amor e a preocupação de uma criança pelo pai que, diariamente, enfrenta os riscos das ruas para garantir o sustento da família.

Embora a origem da imagem permaneça desconhecida — sem informações sobre onde e quando foi tirada — o impacto que causou é inegável. A mensagem de Eloá gerou um debate acalorado nas redes sociais. Muitos se emocionaram com o gesto, destacando o valor da família e a importância de lembrar que, por trás de cada motoboy, há alguém que espera por seu retorno ao final do dia.

Ao mesmo tempo, a imagem trouxe à tona discussões sobre a segurança dos motoboys, que muitas vezes enfrentam condições perigosas nas ruas. Enquanto alguns internautas ressaltaram a imprudência que pode surgir da pressão por cumprir prazos apertados, outros criticaram a falta de respeito de muitos motoristas de carros de passeio, que não reconhecem a vulnerabilidade dos motociclistas.

“Essa imagem é um lembrete forte de que cada trabalhador na rua tem alguém esperando por ele.

Precisamos ser mais cuidadosos e respeitosos no trânsito”, comentou um Luís Roberto Tartari , de Várzea Paulista.

Outro usuário ponderou: “É claro que a mensagem é emocionante, mas também precisamos falar sobre a quantidade de acidentes envolvendo motoboys. A pressa e a imprudência estão custando vidas. Precisamos de melhores condições de trabalho para esses profissionais.”

Eloá, com sua simples folha de sulfite, conseguiu lembrar a todos nós que, além de profissionais, esses trabalhadores são pais, filhos, irmãos — seres humanos com famílias que os esperam em casa.