Por Dircélio Timóteo
O corpo de um bode sem cabeça, encontrado em uma praça da Vila Industrial, em Campinas, desde o último sábado (15), foi finalmente removido pela Prefeitura na quinta-feira (20), após repetidas reclamações dos moradores. A suspeita é de que o animal tenha sido utilizado em um ritual religioso, já que estava cercado por objetos como velas, garrafas de bebidas alcoólicas e pratos de comida.
Os moradores expressaram sua indignação pela demora na remoção do animal, que permaneceu no local por seis dias.
Marjorie Rodrigues, uma das denunciantes, entrou em contato com a Prefeitura duas vezes para relatar a situação. “Estava uma carniça sem fim. Pessoas estavam incomodadas porque a praça é utilizada pelos moradores que passeiam com cachorros e para fazer esporte,” comentou Rodrigues.
Este não é um caso isolado. Aproximadamente 90 dias atrás, em Várzea Paulista, um incidente similar ocorreu, quando um animal foi encontrado em uma esquina da Estrada do Mursa. Naquela ocasião, a situação foi resolvida rapidamente.
Casos como esses não apenas envolvem a agressão a animais, mas também prejudicam o meio ambiente e a qualidade de vida dos moradores. A presença de carcaças e resíduos em áreas públicas cria um risco de contaminação e degradação do espaço urbano, exigindo uma resposta rápida e eficiente das autoridades para evitar danos maiores.