Como enfrentamento às mudanças climáticas e a prevenção de desastres ocasionados, principalmente, em períodos de chuvas, a Prefeitura de Jundiaí desenvolve diversas ações e atua em projetos de combate à crise do clima. São projetos de macrodrenagem, ampliação da arborização urbana, proteção de mananciais, melhora na mobilidade urbana e redução do uso de automóveis e a ampliação dos cuidados com a Serra do Japi.
“Os efeitos das mudanças climáticas são preocupantes e as iniciativas para mitigá-los devem ser iniciadas no presente, para que os impactos no futuro sejam positivos. Estas ações estão em consonância com o Programa Cidade das Crianças, com medidas que potencializam o desenvolvimento dessa e das próximas gerações”, ressalta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Uma das ações em andamento é a instalação de jardins de chuva em diversos pontos da cidade. Esta solução baseada na natureza foi implantada no Parque Naturalizado do Jardim Guanabara, evitando os alagamentos locais, e nas 3 escolas públicas: Emeb Ivo de Bona (Almerinda Chaves), Marly de Marco Pereira (Fazenda Grande) e Comendador Hermenegildo Martinelli (Caxambu). Os jardins ajudam a reduzir a quantidade e a velocidade do escoamento da água em chuvas intensas e também embelezam a paisagem.
“Fazer a gestão das águas pluviais é fundamental para que, na ocorrência de eventos climáticos adversos como fortes chuvas, o território tenha mais dispositivos de retenção da água e redução da sua velocidade, diminuindo, assim, os efeitos indesejados dos alagamentos”, lembrou a arquiteta Sylvia Angelini, diretora de Urbanismo da Prefeitura de Jundiaí.
As obras também devem contemplar espaços de drenagem. De acordo com o Código de Obras Municipal – Lei Complementar n° 606/2021 – as obras novas, ampliações e regularizações em Jundiaí também deverão possuir reservatórios de águas pluviais com fundo drenante ou não, com a finalidade de propiciar a manutenção do abastecimento do lençol freático, a diminuição do volume de contribuição de drenagem nas galerias públicas e o aumento do tempo de concentração das águas pluviais nos cursos d’água e fundos de vale, reduzindo as vazões de escoamento superficial. Ainda segundo a Lei, é obrigatória a aplicação dos dispositivos às obras em terrenos superiores a 350m².
“Pequenas ações tomadas nos imóveis, mas distribuídas pelo território e somadas, resultam em grandes resultados para a melhoria do manejo da água pluvial da cidade”, avaliou o gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Sinésio Scarabello Filho. Plano Diretor Municipal, Lei n° 9.321/2019, também prevê as taxas mínimas de permeabilidade do lote, que correspondem à parte do terreno que permite que as águas da chuva sejam absorvidas pelo solo. Além de melhorar a qualidade ambiental, a área permeável distribuída em muitos pontos da cidade é uma boa forma de mitigar os impactos da chuva.
Outra ação importante é o plantio de árvores nativas às margens do Vale do Rio Jundiaí. Ao lado, serão plantadas 6,6 mil árvores às margens do Rio. Dessas, 3.500 já foram instaladas em trechos na Marginal do Rio Jundiaí, próximo ao limite de município com Várzea Paulista, e também no Jardim Tulipas. Estão sendo plantadas espécies de Goiaba, Amora, Ipê, Paineira, Quaresmeira e Umbaúba, por exemplo. Já o programa Pé de Árvore plantou 1.375 novas mudas em várias regiões da cidade.
Também há em desenvolvimento um plano de mitigação de riscos nas vielas do São Camilo. Foram construídos muros de contenção e realizado um levantamento planialtimétrico cadastral para o desenvolvimento de ações de requalificação do bairro. Também estão sendo feitas obras de conexão, com acessibilidade, e lazer para os moradores.
A Fundação Serra do Japi também desenvolve importantes projetos de educação ambiental em toda a Serra do Japi, além da estimulação de ações de conscientização com escolas municipais para ressaltar a importância da Serra com foco na preservação e na aproximação do cidadão ao bioma.
Assessoria de Imprensa