Novos equipamentos para assistência aos pacientes chegaram ao Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV). Por meio de emenda parlamentar, dois ventiladores mecânicos portáteis, da marca Hamilton Medical, foram adquiridos, totalizando 110 aparelhos em toda a Instituição. A unidade também investiu, desta vez com recurso próprio, na aquisição de um Criostato, da marca Leica, aparelho que viabiliza o exame pré-operatório de congelamento e promove a análise do material do paciente durante o ato cirúrgico, auxiliando, assim, na conduta operatória. O investimento total foi da ordem de R$ 303.181,68.
As aplicações compõem as ações de melhoria contínua dos serviços prestados pelo Hospital. Com equipamentos modernos, compactos e portáteis, podem ser utilizados em todos os setores da unidade hospitalar. Além de mais segurança, os profissionais ganham suporte para atividades mais complexas e que exigem uma abordagem clínica mais detalhada.
Ventiladores Mecânicos
O supervisor da equipe de fisioterapia da instituição, Daniel Gimenez, conta como os avanços tecnológicos beneficiam o paciente durante sua internação. “Esses dois novos equipamentos são versões mais atuais da linha de ventiladores que existe no mercado e que trabalhamos aqui. São mais precisos e conseguem fazer a interpretação das informações em tempo real. Desta forma, conseguimos agir mais rapidamente no desmame ventilatório e dependência desse paciente do equipamento. Quanto menos tempo a pessoa ficar na ventilação mecânica, mais probabilidade de alta ela tem e menos força muscular ela perde”.
Entre as vantagens também estão o tamanho do monitor, que está maior, facilitando a monitorização do paciente e o modo ventilatório inteligente, para análise do comportamento da via aérea.
Criostato
Por meio do equipamento, que opera em uma temperatura de -40 graus, é possível congelar a amostra coletada em cirurgia para análise em microscópio. O recurso é utilizado em procedimentos nos quais o paciente ainda não possui diagnóstico estabelecido; ou quando se faz necessário definir de alguma forma o estadiamento clínico; entre outras situações específicas.
A responsável pelo processo, Dra. Larissa Branco Lida, patologista, recebe as amostras durante o procedimento cirúrgico. “A equipe médica coleta o material, me encaminha e aguarda o resultado para definir conduta médica. Depois de congelado, é possível realizar o corte com a lâmina para verificação no microscópio, muito semelhante ao que fazemos em laboratório. O processo é rápido, o que beneficia consideravelmente a condução cirúrgica. É um aparelho muito bacana e importante para o Hospital”, afirma a médica.