A maior obra de mobilidade urbana de Jundiaí, o prolongamento da Avenida Frederico Ozanan, segue a passos largos e supera os 40% da sua conclusão. Com investimento total de R$ 143 milhões – R$ 100 milhões vindos do Governo do Estado e R$ 43 milhões da Prefeitura de Jundiaí -, o complexo conta com prolongamento viário, construção de pontes – inclusive uma estaiada -, além de ciclovias e calçadas. O investimento reduzirá o tempo de deslocamento entre o Centro e a região Oeste em 30%, resultando em agilidade para o transporte público e eliminação de gargalo estrutural identificado no Plano de Mobilidade de Jundiaí.
Com a previsão de entrega da primeira fase para novembro de 2024, cerca de 40 mil pessoas trafegam entre os pontos diariamente, segundo estudos feitos pela Plataforma de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura – formada pelas Unidades de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), Mobilidade e Transporte (UGMT) e Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) -, depois que concluída a redução de deslocamento no tempo médio na Região Oeste pode chegar a 30%. Atualmente, o tempo pode ser superior a 20 minutos em situações de ocorrência de acidentes ou horários de pico.
Recentemente, a obra recebeu a instalação de 10 vigas que farão a sustentação das pontes da ligação binária das avenidas Antonio Frederico Ozanan e Jacyro Martinasso. Além delas, o dispositivo será contemplado com a ampliação em 2,5 km de via, será composto também por outras duas pontes próximas ao Córrego das Valquírias, para interligação da Antonio Frederico Ozanan com a avenida Jacyro Martinasso.
Também será construída uma ponte estaiada, que ligará a Ozanan com a avenida Luiz Latorre, na altura da rua Dr. Benedito de Godoi Ferraz. Já, próximo à UNIP, será construída uma ponte para interligação da Luiz Latorre com a Ozanan, com a duplicação do túnel existente na região, além da implantação de ciclofaixas e ciclovias ao longo das obras.
Outras obras
Também em convênio com o Governo do Estado, a Prefeitura está investindo R$ 30 milhões para o prolongamento da avenida Paulo Benassi, por trás do ECAJ (Ceasa). Ela ligará a marginal da rodovia João Cereser com a Antonio Frederico Ozanan – na região do bairro do Engordadouro. No pacote de benefícios também está incluso o recapeamento e a duplicação de trecho da avenida Olívio Roncoletta até a rodovia João Cereser.
Praticamente concluído, o Complexo Viário da Região Sul já está em uso. O dispositivo faz a ligação entre a rodovia Presidente Tancredo Neves (Estrada Velha), e as avenidas Samuel Martins e 14 de Dezembro. Na sua totalidade, o complexo conta com um viaduto, alças de acesso e retornos para a ligação das vias. A obra foi orçada em R$ 30 milhões, sendo R$ 23 milhões de repasse do Governo do Estado e R$ 7 milhões de contrapartida do município. Um levantamento feito pela Plataforma de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura, estima que houve uma redução de aproximadamente 40% no deslocamento médio para quem precisa se deslocar para a Região Sul, passando pelo novo Complexo Viário.