Por Dircélio Timóteo
Recentemente, na região da Serra do Japi, em Jundiaí, autoridades locais foram confrontadas com um mistério envolvendo um crânio humano. Inicialmente suspeitado de pertencer a uma criança devido ao seu tamanho reduzido, análises do Instituto Médico Legal (IML) revelaram que se tratava, na verdade, de um crânio de um adulto de baixa estatura.
O crânio foi descoberto em um sítio histórico conhecido como Fazenda da Vigorelli, um local impregnado de histórias e lendas, muitas delas envolvendo práticas místicas. O delegado Alexander de Paula Silva, encarregado do caso, foi informado sobre a verdadeira natureza do crânio pelo IML, o que redirecionou as investigações.
Para desvendar o mistério, o crânio foi encaminhado ao Departamento de Antropologia do IML em São Paulo. Lá, especialistas poderão extrair e analisar o material genético (DNA) do osso, com o objetivo de comparar as informações com o banco de dados nacional de pessoas desaparecidas, na esperança de identificar o indivíduo.
Enquanto isso, o delegado Silva e sua equipe realizaram buscas adicionais na área do achado, em busca de mais vestígios ou ossadas. No entanto, nenhum outro elemento foi encontrado, aprofundando ainda mais o mistério sobre a origem do crânio e as circunstâncias que levaram à sua presença na região.
Considerando que o local é conhecido por ser usado para rituais místicos, a investigação ganha uma nova complexidade.